segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Mantenha distancia... é mais seguro!

Acredito que escrevendo, me revelo por inteiro. Sem trejeitos, gestos ensaiados ou frases certas. As palavras fluem, com se precisassem vez que outra sair de mim.
Ai vem você, com toda a sua curiosidade, e desvenda cada pedacinho, que eu pretendia revelar aos poucos, ou talvez nunca lhe mostrar.
É complicado expor sentimentos, mas ainda mais complexo, é mostrar ao mundo, o seu ponto de vista.
No meu caso, esse ponto de vista, é confuso, transitório e muitas vezes ilegível. Sei que não sou o que se espera de uma mulher de vinte e poucos anos. Misturo uma sabedoria ânsia, com doses de infantilidade, que sem que eu perceba, escorrem pelas minhas palavras em momentos de extremo, raiva ou amor.
Tenho medo que com os textos você tire conclusões precipitadas sobre mim. Não quero rótulos ou expectativas. Quero que a convivência diária ateste a minha personalidade. Quero que você dê o seu próprio veredicto. Ou melhor, que nunca pretenda me conhecer por inteiro, que nas interrogações que trago em minha personalidade, lhe seja sempre um atrativo.
Também é ruim pensar que você pode ficar chateado ou intrigado com algum texto. Ou ainda: é desconfortável crer que você pode tentar me ler nas entrelinhas, procurar supostas mensagens subliminares e entender tudo errado. Alem disso, não suporto interrogatórios inúteis. Perguntas sobre o que escrevo ou deixo de escrever podem me reprimir. Eu não quero censuras.
Como disse anteriormente, eu mesma não sei explicar da onde vem a minha inspiração, ela simplesmente brota, como se já estivesse sendo cultivada há muito tempo, e no momento exato, vem átona.
Respeito a sua curiosidade, admito que leio mil vezes aquela mensagem no celular que você mandou, tentando entender todas as entrelinhas, que com toda a certeza eu teria deixa no caminho.
Então vamos combinar assim: mantenha distancia dos meus escritos... é mais seguro!

(Raissa Mesquita)


quinta-feira, 2 de abril de 2009

E tudo fica bem...

Sem aviso prévio, sem nenhuma espera, sem explicação, um dia tudo fica bem...
Depois de muitas idas e vindas, esfoladas na alma, no coração e no fígado, as coisas misteriosamente de ajeitam. Tomam os seus devidos lugares e tudo que um dia esteve fora do seu controle, parece nem ter existido.
Como se em um passe de mágica, você olha pra trás e tudo faz sentido, cada tombo, perda e decepção, parecem uma pintura perfeita de um caminho que era seu.
Você não precisa mais acordar todas as manhãs invocando a mantra da beleza, você simplesmente acordou bonita. E o fato dessa poder ser uma opinião só sua, não interessa mais. E ai você lembra de quando não saía de casa sem derrubar todas as suas roupas em você, em busca da combinação perfeita. Hoje o confortável lhe agrada. Seu sorriso de satisfação e aquele “que” de à vontade, estampados no seu rosto o dia todo, parecem iluminar qualquer roupa e essa luz faz de qualquer trapo, moda! Algumas pessoas chamam isso de estilo, pra mim isso é pura aceitação. Você está bem e isso transparece...
Já não sabe mais o que é ficar grudada no celular, preocupada se ele vai tocar ou não, se você pode perder o convite da sua vida, caso não atenda a chamada dele no segundo toque. Hoje você sabe que é importante, e seja lá quem for, vai ligar de novo, porque é com você que ele deseja falar, só com você!
Hoje aquele vento que batia no seu rosto de manhã e que despenteava todo o seu cabelo, não é mais amaldiçoado durante todo o caminho, pelo contrario, ele vem com sabor de liberdade. Os pequenos detalhes, o sorriso do estranho na rua, o carro que passou com aquela sua música preferida a todo o volume, a chuva! Tudo faz parte de um cenário perfeito, e tudo o que você se permite fazer, é agradecer.
E enfim, o milagre se fez, de uma hora pra outra, tudo fica bem e você descobre que na verdade sempre esteve bem. Essa segurança, essas certezas, esse contentamento, sempre estiveram dentro de você, mas o tempo foi clareando seus olhos pouco a pouco e só hoje você pode ver, que só você se basta e que não existe amor mais gratificante do que o amor próprio!
É necessário se amar, antes e mais do que qualquer coisa...
É impossível dar amor e esperar o mesmo em troca, seja de quem for, se você mesma é incapaz de se amar.
É impossível festejar a vida, se você não ama cada detalhe que lhe pertence.
É impossível buscar a felicidade plena, se você já não é feliz com o que você têm, e está ai, dentro de você.
É impossível se entregar, sem ser você mesma...
E ai quando você descobre que o impossível, não é tão impossível assim, e que o caminho a seguir é uma escolha sua... TUDO FICA BEM!
(Raíssa Mesquita)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Amélia é que era mulher de verdade...

O despertador toca e eu não tenho nem forças para lançá-lo contra a parede, embora essa vontade me consuma por dentro todas as manhãs...
Não queria ter que trabalhar hoje...
Queria ficar em casa, ouvindo música, cantarolando. Queria perder horas em um banho demorado e mais uma porção delas para escolher que roupa vestir.
Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse um jardim, passaria um bom tempo suja de barro, mudando flores de lugar...
Se tivesse tempo, gostaria de dormir mais, fazer brigadeiro, me alongar...
Tudo menos sair da cama, e ter que colocar o cérebro pra funcionar.
Gostaria de saber quem foi a estúpida, a infeliz matriz das feministas que teve a “brilhante” idéia de reivindicar os direitos da classe...
Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós. Elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando segredos super úteis de molhos e temperos...
Ai vem uma qualquer, que não gostava de usar sutiã e contamina várias outras rebeldes desocupadas, cheias de idéias mirabolantes sobre: - vamos conquistar o nosso espaço, e pronto, o inferno começa!
Que espaço minha filha?
Você já tinha a casa inteira, um jardim bem planejado, um mundo cor de rosa todo aos seus pés.
Os homens dependiam de você para comer, vestir, para tudo!
Agora eles estão ai, são homens confusos, que não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós mulheres, como o diabo foge da cruz... E a culpa é sua, mulher evoluída, tenho certeza que meia hora no cabeleireiro teria resolvido qualquer crise, e ainda teríamos nosso tão sonhado papel no lar doce lar.
Essa brincadeira de vocês, acabou nos enchendo de deveres, isso sim. E nos jogando direto no calabouço da solteirice aguda.
Por quê???... Digam-me por que um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, e ainda levava isso como uma vantagem altamente sedutora, resolve de uma hora pra outra conquistar um espaço que não o pertence...
Olha o tamanho do bíceps deles, da intensidade da voz grossa, da raquete que no corpo deles atende pelo nome de mão. Tava na cara que isso não ia dar certo!!!
E como se não bastasse ser cobrada por nós mesmas, de estar sempre em forma, depilada, sorridente, cheirosa e com as unhas feitas, eles ainda cobram e esperam exatamente isso e muito mais. Agora eles precisam admirar um bom currículo, compartilhar experiências e viagens, dividir opiniões e CONTAS!
Não era muito melhor ter passado a tarde fazendo um delicioso bolo de chocolate e assistindo a novela do vale a pena ver de novo?
Chega!Estou abdicando do meu posto de mulher moderna, troco pelo de boa e feliz Amélia. Alguém se habilita?
(Raíssa Mesquita)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Solteira!

Privilégio ou atestado de incompetência?
Hoje percebo as diferenças que existem no meu modo de pensar sobre os tão comentados relacionamentos sérios, nos valores que com o tempo foram mudando, na minha percepção geral sobre o positivo e o negativo de se estar namorando.
Antigamente via o namoro com um certo ar de conquista, de vitória. A crise de ciúmes que hoje me sufoca com conotação de cobrança, me parecia um simples sinal de bem querer. Hoje percebo o peso da independência conquistada, já não sei mais dividir minha vida e infelizmente os relacionamentos que beiraram namoro nos últimos tempos, vieram muito mais a me dividir (ou pelo menos tentar), do que propriamente acrescentar.
Não vejo valor nenhum em ter alguém do meu lado, para dividir meu tempo, ter que renunciar minhas preferências e de quebra, fazer de uma gota, a tempestade!
De contra partida a tudo isso, penso se não seria meu o atestado de incompetência perante o amor, vejo tanta gente feliz em seus namoros de anos, e tanta gente solteira infeliz por não ter um compromisso sério. Não seria eu, egoísta a ponto de julgar que qualquer um só roubaria o que tenho de melhor hoje? Sinceramente não sei, gosto de estar acompanhada, gosto da presença, gosto da segurança, mas gosto muito mais de mim. O meu amor dado, é finito. E acaba no exato momento em que ele, feri o meu amor próprio.
Essa necessidade de liberdade e essa auto-suficiência, são traços meus, e não acredito que mudem. Do amor, eu só espero alguém que venha a somar. Que não pretenda tirar nada da minha vida, nem dividir o que por direito é meu. Meu tempo, meu gosto, meu passado, meu jeito. Se esse amor não chegar, ou talvez nem existir, me contento com o privilégio de ir e vir, de chorar numa noite de quarta chuvosa por estar sozinha, de me acabar dançando até clarear o dia, de conhecer, de tentar e de não querer. Contento-me em ser solteira!
(Raíssa Mesquita)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A banalização do equilíbrio...

Tenho discernimento para perceber o que é certo ou errado, mas ainda não tenho experiência suficiente para saber a dosagem correta dos meus atos. Ou sou mais ou sou menos. Não sei viver, nem entender o meio termo. Saber manter o controle real de meus impulsos, aonde meu real equilíbrio, vai um pouco mais além do que, encantar uma platéia com tamanho autocontrole, que demonstro quando quero. É uma tarefa dificílima pra mim! Às vezes sou tão dramática que bastam alguns minutos de teatro para que eu mesma ria das minhas caras, bocas e atitudes ensaiadas. Confesso que o destino colabora com o lado cômico da minha vida. Saio para espairecer, caminho duas quadras e gasto toda a energia da minha brabeza num tombo cinematográfico. Coloco meus óculos escuros, vou dar uma volta disposta a chorar todas as minhas dores e encontro uma amiga a beira de um colapso na primeira esquina. E em poucos minutos lá estou eu consolando a pobrezinha, que de longe tem uma vida bem pior que a minha. Noutras situações resolvo bancar a mulher evoluída, zen, centrada, na verdade creio que “bancar” não seja o termo correto, porque em partes, eu até sou assim muitas vezes. São amizades de muito tempo que vejo aos poucos desmoronar, entre uma mentira e outra. As saudades que são cada vez maiores, e que diariamente me fazem pensar se tomei mesmo a melhor decisão. O nome, o cheiro, a presença dele que não sai da minha cabeça nem por um minuto. A raiva que sinto vendo as declarações cafonas no orkut dela. Mas mesmo me remoendo por dentro, finjo que está tudo na maior paz. Divirta-se, aproveite, seja feliz com a vida que você escolheu... isso é o máximo que consigo pensar ou dizer. Sigo com minha ironia cronica, como se nada nem ninguém tivesse importância pra mim. E assim vou acumulando todas as mágoas e frustrações, e tudo isso acaba se refletindo em atitudes exageradas, gostos exóticos e uma inconstância quase que patológica. Enquanto não encontro meu tão sonhado equilíbrio, venho me aventurando entre um texto e outro, tentando filtrar o que tenho de melhor e canalizar toda a minha revolta em frases ásperas, que não são exatamente direcionadas a alguém.Talvez eu seja uma daquelas pessoas, que encontra o equilíbrio no total desequilíbrio. Talvez eu saiba o que fazer e como fazer, mas extravasar me pareça muito mais reconfortante. Talvez, no fundo... eu não deseje mudar. Talvez, eu encontre a minha paz entre uma briga e outra!
(Raíssa Mesquita)

sábado, 17 de janeiro de 2009

Manias...

Realmente, não gosto das manias que tenho e infelizmente, elas são muitas. Implico com meu hábito de falar tudo que me vem à cabeça, detesto não conseguir segurar o choro ou as gargalhadas e simplesmente abomino a idéia de sentir ciúmes. Muitas vezes antes de dormir fecho os olhos e peço insistentemente para deixar de viver tudo de forma tão explícita, pra muitos isso pode soar como personalidade, excesso de confiança ou estilo. Mas realmente vez que outra, ser assim tão intensa me cansa. Só eu sei o quanto eu gostaria de ouvir alguém pedindo opinião e não dar logo minhas soluções exageradas de cara, gerando com isso as mais variadas reações. Queria ver alguma situação ridícula sem me indignar e soltar meu discurso, pregando valores que a maioria das pessoas nem sabem o que são, criando assim condições perfeitas para ser criticada quando esses valores me faltam, sendo tomada por atitudes impensadas. Queria não me empolgar tanto quando vejo ou faço algo que me deixa animada. Queria controlar o meu jeito de gargalhar compulsivamente quando alguém faz graça em lugares onde a gente pode (quase) tudo menos rir. Certamente eu evitaria uma série de constrangimentos e confusões, que pareço predestina a me meter. Se eu pudesse mudar algo em mim, pediria que a minha versão revista e ampliada viesse mais contida. Queria que as lágrimas não escorressem pelo meu rosto quando vejo alguém chorar, queria não me sentir como se estivesse morrendo por dentro quando sei que mesmo sem querer uma pessoa está triste por minha culpa. Queria não fazer dos problemas de todo mundo, meus problemas. Queria não me machucar o tempo todo por negar o que sinto e também nunca magoar as pessoas que são especiais para mim, por mais que eu tenha consciência de que não sou nada perfeita. Queria não ter a essa necessidade compulsiva de me fazer entender a qualquer custo. Queria não ser tão desligada das coisas que me cercam, queria me desligar absolutamente das coisas que eu não tenho, queria prever destino, mas não esperar por ele a toda hora. Se não fosse pedir demais, também adoraria perder a minha péssima mania de querer acreditar, sempre que ele diz que sente saudade. Queria conseguir dizer o que eu sinto sem o medo de parecer frágil ou apaixonada. Afinal estar apaixonada não é bom? Queria ter o dom de transformar em verdade, todas as mentiras sobre minha postura desinteressada, que ando contando por ai. Queria livrar-me da mania, de saber tanto te mim!
(Raíssa Mesquita)

Os Homens!

O texto que segue não é de autoria minha, mas de um colunista que eu adoro. Em particular esse texto, é praticamente um resumo das verdades que toda mulher deveria saber, ao contrário da definição destorcida que temos de relacionamentos e em especial de "príncipes", baseados em contos de fadas e novelas que sempre acabam da mesma maneira feliz, aqui vai a verdadeira, porém dura realidade masculina.

Uma visão real...
Foi lendo um monte de besteiras que as mulheres escrevem em livros sobreo 'universo masculino', que resolvi escrever. Não tenho objetivo de 'revelar' os segredos dos homens, mas amigos, me desculpem. Não se trata de quebrar nosso código de ética. Isso vai ajudar as mulheres a entenderem os homens e, enfim, pararem de tentar nos mudar com métodos ineficazes. Vou começar de sola. Se não estiver preparada nem continue a ler. E digo com segurança: o que escrevo aqui se aplica a 99,9% dos homens baianos e brasileiros (sem medo de errar).
1º Não existe homem fiel. Vc já pode ter ouvido isso algumas vezes, mas afirmo com propriedade. Não é desabafo. É palavra de homem que conhece muitos homens e que conhecem, por sua vez, muitos homens. Nenhum homem é fiel, mas pode estar fiel (ou porque está apaixonado, (algo que não dura muito tempo - no máximo alguns meses - nem se iluda) ou porque está cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo. (Isso vai se voltar contra vc). A única exceção é o crente extremamente convicto. Se vc quer um homem que seja fiel, procure um crente daqueles bitolados, mas agüente as outras conseqüências.
2º Não desanime. O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo. A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia. Não é como a da mulher. Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento. O homem só precisa de uma bunda. A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.
3º Não fique desencantada com a vida por isso. A traição tem seu lado positivo. Até digo, é um mal necessário. O cara que fica cercado, sem trair é infeliz no casamento, seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça. Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes. Se quiser alguém que pense como vc, vire lésbica (várias já fizeram isso e deu certo), ou case com um viado enrustido que precisa de uma mulher para se enquadrar no modelo social. Todo ser humano busca a felicidade, a realização. E a realização nada mais é do que a sensação de prazer (isso é química, tá tudo no cérebro). A mulher se realiza satisfazendo o desejo maternal, com a segurança de ter uma família estruturada e saudável,com um bom homem ao lado que a proteja e lhe dê carinho. O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal e a realização pessoal dele vêm de diversas formas: pode vir com o sentimento de paternidade, com uma família estruturada,etc. mas nunca vai vir se não puder acesso a outras fêmeas e se não puder ter relativo sucesso na profissão. Se vc cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido na empresa. O cara não dá um passo no dia-a-dia (sem ela) vc vai sufocá-lo de tal forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas ou seu casamento vai durar pouco, ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranqüila para se desenvolver profissionalmente. (Vai ser um cara sem ambição e sem futuro).
4º Não tente mudar para seu homem ser fiel. Não adianta. Silicone, curso de dança sensual, se vestir de enfermeira, etc... nada disso vai adiantar. É lógico que quanto mais largada vc for, menor a vontade do homem de ficar com vc e maior as chances do divórcio. Se ser perfeita adiantasse, Julia Roberts não tinha casado três vezes. Até Gisele Bunchen foi largada por Di Caprio, não é vc que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre dar aquela malhadinha). O segredo é dar espaço para o homem viajar nos seus desejos (na maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela mulher ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, troca de olhares). Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora. Isso é o segredo para um bom casamento. Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.
5º Se vc busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis. Eles não existem nesse conceito que vc imagina. Os homens perfeitos dehoje são aqueles bem desenvolvidos profissionalmenteque traem esporadicamente (uma vez a cada dois meses, por exemplo), mas que respeitam a mulher, ou seja, não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra família não traem muitas vezes, não mantêm relações várias vezes com a mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muuuuuito discretos: não deixam a esposa (e nem ninguém da sua relação,como amigas, familiares, etc saberem). Só, e somente só, um amigo ou outro DELE deve saber,faz parte do prazer do homem contar vantagem sexual. Pegar e não falar para os amigos é pior do que não pegar.As traições do homem perfeito geralmente são numa escapolida numa boite, ou com uma garota de programa (usando camisinha e sem fazer sexo oral nela), ou mesmo com uma mulher casada de passagem por sua cidade.O homem perfeito nunca trai com mulheres solteiras. Elas são causadoras de problemas. Isso remete ao próximo tópico.
6º ESSE TÓPICO NÃO É PARA AS ESPOSAS É PARA AS SOLTEIRAS OU AMANTES:
Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de homem não gosta de mulher fácil. Homem adora mulher fácil. Se 'der' de prima então, é o máximo. Todo homem sabe que não existe mulher santa. Se ela está se fazendo de difícil ele parte para outra. A demanda é muito maior do que a procura. O mercado ta cheio de mulher gostosa. O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte. Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema). Ou, como se diz na gíria, é pepino puro. O fato de vc não ligar para o homem e ele gostar de vc, não quer dizer que foi por vc se fazer de difícil, mas sim por vc não representar ameaça para ele. Ele vai ficar com tanta simpatia por vc que vc pode até conseguir fisgá-lo e roubá-lo da mulher. Ele vai começar a se envolver sem perceber. Vai começar ELE a te procurar. Se ele não te procurar era porque ele só queria aquilo mesmo. Parta para outro e deixe esse de stand by. Não vá se vingar, vc só piora a situação e não lucra nada com isso. Não se sinta usada, vc também fez uso do corpo dele - faz parte do jogo; guarde como um momento bom de sua vida.
7º 90% dos homens não querem nada sério. Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento.Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre). Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado, dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele.Fazer doce só agrava a situação, estamos em 2009 e não em 1957.Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros.
8º Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida faça o seguinte: Tente achar o homem perfeito do 5º item, dê espaço para ele. Não o sufoque. Ele precisa de um tempo para sua satisfação. Seja uma boa esposa, mantenha-se bonita, malhe, tenha uma profissão (não seja dona de casa), seja independente e mantenha o clima legal em casa. Nada de sufocos, de 'conversar sobre a relação', de ficar mexendo no celular dele, de ficar apertando o cerco, etc. Vc pode até criar 'muros' para ele, mas crie muros invisíveis e não muito altos. Se ele perceber ou ficar sem saída, vai se sentir ameaçado e o casamento vai começar a ruir. A última dica:
9º Se vc está revoltada por ler esse texto, aqui vai um conselho: vá tomar uma agua. Se revoltar quanto ao que está escrito não vai resolver nada em sua vida. Acreditar que o que está aqui é mentira ou exagero pode ser uma boa técnica (iludir-se faz parte da vida, se vc é dessas, boa sorte!). Mas tudo é a pura verdade. Seu marido/noivo/namorado te ama, tenha certeza, se não não estaria com vc, mas trair é como um remédio; um lubrificante para o motor do carro. Isso é científico. O homem que você busca, feliz é o homem perfeito do item 5º. Diferente disso ou é crente, ou viado ou tem algum trauma (e na maioria dos casos vão ser pobres). O que vc procura pode ser impossível de achar, então, procure algo que vc pode achar e seja feliz ao invés de passar avida inteira procurando algo indefectível que vc nunca vai encontrar. Espero ter ajudado em alguma coisa. Agora, depois de tudo isso dito, cadê a coragem de mandar este texto para minha mulher?? (Arnaldo Jabor)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Estafermo!

Estafermo = Pessoa sem préstimo nem atitude corajosa.

Tenho falado em quase todos os meus textos, sobre o sentimento da aceitação. Aceitar finais, entender as necessidades do outro, não julgar possíveis atitudes por elas não serem iguais as suas. Porém nos últimos tempos tenho sido vitima dos que “não sabem o que querem”, ladainha de amor universal à parte, qual é o valor de alguém incapaz de decidir o que quer ou não?
Vivemos em um mundo livre, onde decisões erradas podem sim ser tomadas e depois concertadas ou esquecidas, mas como agir perante alguém que não se entrega a um relacionamento, ou que some dele sem mais nem menos, por supostamente não saber o que quer? Deixando você com uma cara de tacho sem igual e milhões de dúvidas sobre, onde foi que eu errei?
O coração que voz fala, é bem calejado no assunto, e acreditem se logo de cara alguém vier com a conversa de “não quero me envolver com ninguém”, afaste-se dele.
Se o sujeito faz de tudo para ficar com você, mostra o maior interesse do mundo, até no tipo de brilho labial que você usa, e que misteriosamente deixa os seus lábios mais macios do que qualquer outro ser do planeta, em resumo deixa você se sentindo a Coca-Cola gelada do verão e ainda assim em dois ou três encontros fala sobre não se envolver. Bote na cabeça que não é sua a missão de trazer essa criatura à vida real, se alguém entra em uma “relação” e não deseja se envolver, fique com uma planta, não cultive sentimentos em ninguém.
Sinceramente creio que a explicação pra essa magnífica atitude, pode derivar de três coisas. Primeiro, ele conheceu você melhor e descobriu que você não é nem de longe o que ele sonhava, tudo bem, é um direito dele, e você nem pense em se culpar ou se deprimir por isso, quem somos nós para atender todas as frustrações desses palhaços espalhados pelo mundo?
Segundo, ele é um total e completo covarde. Provavelmente já tenha passado por desilusões amorosas, que no caso do ser masculino se resumem a chifre ou um ex-namorada de personalidade tão forte a ponto de causar traumas. E sim minha amiga, ao contrário das mulheres, homens feridos não vêem novos relacionamentos com esperança e fogem assim que descobrem em você, mulher bem resolvida e parcialmente liberal, as condições perfeitas para novos traumas e outros chifres.
Terceiro e último, ele realmente não sabe o que quer. Foi bom ter você por perto durante alguns dias, mas ele gosta muito da vida de solteiro, então ele some, desaparece, evapora e vai curtir a vida que levava antes, por mais algumas semanas, pra ver se descobre do que ele sente mais falta.
Não sei você minha cara, mas eu nem brincando faço o perfil sala de espera, se o estafermo em questão não sabe o que quer, esse problema é dele, a sua vida continua!
(Raíssa Mesquita)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Repare nos sinais! - mas que sinais?

Não, não é o filme. Ninguém aqui pretende sofrer um ataque extraterrestre. Nossa parada é com os terráqueos-machos mesmo. Não entendeu? Calma, duvido que você mulher bem resolvida e supostamente vivida não tenha se deparado com esse “problema” em alguma fase da vida. E isso serve a você também, caro terráqueo-macho, aqui também conhecido como HOMEM, porém não menos complexo...
Você conhece alguém, a afinidade é instantânea... Conversam sobre qualquer assunto, desde o último capítulo eletrizante da novela das 8 até o resultado do campeonato de futebol. Tem os mesmos gostos, senso de humor parecidíssimo, as conversas táteis – mão no braço, no ombro, na perna – a empolgação nos gestos durante a conversa, a alegria aparente quando estão na companhia um do outro... Ele lembra de tudo que você conversa com ele, é pontual, atencioso e um ótimo ouvinte (todos são assim nos 7 primeiros dias)... Parece ótimo! Um partidão! Você acha que o seu interesse por ele está mais que óbvio e que ele já percebeu... E fica na espera de algo que indique que ele também está na sua, uma frase, um gesto... Ou seja, você está à espera de sinais...
Sinais são algo que buscamos durante várias fases na relação: de início, queremos simples toques da pessoa de que ela está afim, de que podemos avançar, investir, alimentar uma paixonite, falar mais perto, tocar o braço, demorar no abraço e jogar olhares fatais... uiiii (e que mulher não tem uma coleção deles guardados?!).
Mais adiante, esperamos o sinal verde de estabilidade, confiança, quem sabe até amor... e pra amar deve haver um trampolim; um trampolim pra uma piscina cheia de incertezas que a gente acredita mesmo tento todos os alertas do mundo pra não acreditar. Pra acreditar, precisamos do sinal “SE JOGA!”. Como saber se vamos cair numa piscina vazia? Rasa? Olímpica? Ou cheia de bichos? Ou turbulenta? Ou numa hidro? Pelos sinais...
Eles são demonstrações de que você pode se aproximar da pessoa, ficar mais e mais íntima (e isso nem é no sentido físico, mas naquelas coisas emocionalmente complicadas) e sim, acreditar, nem que seja por alguns meses, que felicidade existe, que amor existe, que Papai Noel e a rena existem. E que ambos tem narizes vermelhos.
Por mais entrelinhas que existam para se ler, o sentimento quando existe é perceptível em cada gesto de cuidado, cada delicadeza nas palavras (ainda que essas delicadezas sejam um tanto exóticas de mais), cada despedida demorada, nos recados, nas risadas, nos bilhetes, no despertar e adormecer juntos, no enlaçar de pernas e no magnetismo que o corpo dele transmite ao seu, como imã que parece não deixar você querer nem um palmo de distância.Tudo isso fala por si... é um “vem cá” dito de outras formas.
E por que não tomamos uma atitude mesmo antes desse sinal aparecer (e se aparecer?) Simplesmente por medo! Medo do que isso possa fazer com a amizade entre vocês, principalmente por toda a afinidade do começo, quando se encontra tão boa companhia, não se quer perder por nada... Medo de expor a sua face mais sensível e ao mesmo tempo frágil, o lado “mulherzinha” que todas temos, mas que teimamos em esconder, porque aí ficamos mais propensas a ter uma decepção maior se algo não sai como o planejado... E enfim, o medo dele não corresponder aos seus sentimentos e você ficar com cara de tacho.
Nem sempre os sinais vem, e isso provoca sentimentos de rejeição e questionamentos do tipo: “eu vi coisa onde não tem?”, “será que ele não quer se envolver?”, “é namoro ou amizade?”, “ele ainda gosta de mim?” e todo esse lenga lenga reflexivo e pseudo-masoquista, até na mulher mais confiante auto-suficiente do mundo.
Recebi o pedido para escrever sobre esses sinais e para dar minha opinião sobre o que fazer na ausência deles, acho que diante de dúvidas, não existe muito o que fazer, eu particularmente não sou muito a favor de discutir a relação (até porque, de fato a relação ainda não existe e isso poderá ser visto como uma cobrança), o que importa é, além do senso investigativo, manter a calma, o bom-humor e cultivar o hábito do amor próprio, ninguém é mais importante do que você mesma.
(e se não der certo, sai no tapa... hahahahaha)
obs: mas não tentem fazer isso em casa!
(Raíssa Mesquita)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Entrega...

Durante toda a minha vida, me deparei com os mais variados tipos de mulheres, das carentes às mais equilibradas, das loucas ás que forjam uma sanidade, das que ainda não consegui uma classificação. Mulheres que tem seu jogo próprio por natureza, uma matemática simples do universo feminino e que na maioria dos casos leva ao fracasso absoluto da conta em sim.
Homem perfeito + ter que ser difícil + não demonstrar interesse nenhum por ele + uma semana de encantos e promessas que parecem roteiro de conto de fadas = uma entrega total e desmedida, que invariavelmente cansa qualquer ser de polaridade masculina. É minha amiga, a vida é dura, e os homens complexos de mais.
Pois bem, tendo claro esse jogo fracassado, decidi tomar outros rumos, dediquei-me ao meu completo e total prazer, com o objetivo claro de promover o desapego e principalmente em momento nenhum transparecer sentimentos. Não sei exatamente porque, mas a verdade é que sentimentalismo de mais, sempre me lembrou fraqueza, e essa é uma palavra que eu tenho verdadeiro pavor.
Foram anos, vários relacionamentos, épocas diferentes, histórias que hoje analiso com certa vergonha e glória ao mesmo tempo. Vergonha porque foram momentos de covardia, o fato de nunca me entregar totalmente a alguém, nada mais é do que medo de sofrer. E medo é covarde! Porém foram anos de glória, vi mares de lágrimas se formarem ao meu redor, por amigas, conhecidas e desconhecidas, sofrendo invariavelmente por amor, enquanto minha postura imponente e por vez fria me punham em um pedestal, longe de qualquer ameaça, sofrimento e ilusão, eu fui intocável, ou melhor, sempre tive o controle das mãos que me tocaram.
Infelizmente chegou o momento, o cruel momento de por em prática as minhas aspirações de uma vida intensa, eu precisei soltar as amarras, sair da concha e me entregar, para hoje poder dizer, que vivi de verdade. Ainda não consigo definir isso como tendo sido bom ou ruim, mas a realidade é que nunca mais fui à mesma depois de tal decisão, nunca mais consegui voltar a ser totalmente indiferente, embora não seja e nem acredite que um dia eu venha a ser do tipo, dependente de alguém. Mas aprendi a não esconder o que sinto, a não ter medo de sentir, o máximo que pode acontecer é uma decepção, mas imagino que ninguém morra por isso e se morrer, ainda acredito em destino.
O estranho é que percebo que o mundo não está aberto para pessoas claras e diretas, que decidem sim ligar quando tem vontade, mandar mensagens quando se está pensando, fazer declarações de amor olhando nos olhos ou escovando os dentes toda descabelada de manhã. Demonstrações de afeto são vistas com um certo receio, maior que o medo de se entregar a alguém, é o medo de ter alguém entregue a você, isso é responsabilidade de mais para alguns!
Faltam-me dedos pra contar quantas vezes ouvi pessoas falando que gostariam de ser amadas, gostariam de receber carinho, de ser lembradas, de não serem esquecidas em momento nenhum por alguém. Mas a realidade é que quando se recebe tudo isso, é muito difícil não julgar tamanho afeto como exagero, e exagero sufoca, cansa, enjoa. E ai, voltamos à estaca zero, onde vale mais a pena se esconder.
Quando os sentimentos não estão entregues em uma bandeja prontos para serem consumidos até o fim, eles parecem mais interessantes. Embora todo mundo diga que quer encontrar um verdadeiro amor, a verdade é que todo mundo quer conquistar um amor, mas sem de fato possuí-lo.
Não sei se posso me considerar diferente de todo o mundo, ou se generalizei de mais esse joguinho patético de esconde-esconde que as pessoas fazem, a questão é que sigo a risca o ensinamento de que se a regra não me favorece, vou ser a exceção. Não consigo encontrar vantagem nenhuma em guardar dentro de mim o que sinto, nem tenho medo de parecer apaixonada de mais ou de menos, quero me fazer entender. Acredito que nada é eterno, mas pretendo fazer até do mais singelo sentimento, eterno enquanto dure!
(Raíssa Mesquita)