sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Lista de fim de ano!

Acredito que se existe um motivo, para cada um de nós estar vivendo dessa maneira, nesse momento e no lugar onde está, precisamos passar por isso para aprender algo, para numa próxima vida ou o que existir no outro lado, estarmos preparados. Tenho levado isso à risca, sei que tenho muito ainda a aprender, mas que muito também já aprendi...
Aprendi que não são lugares que fazem dos meus dias melhores ou piores, tudo o que acontece é consequência dos meus pensamentos.
Aprendi que se estou mesmo querendo uma mudança na minha vida, a única maneira segura de se começar isso, é fazendo uma mudança de hábitos.
Aprendi que não se deve confiar 100% em alguém, e que isso também me inclui.
Aprendi que autoconfiança de mais soa como arrogância, e que na maioria das vezes nem eu mesma acredito nela.
Aprendi que posso ter os melhores argumentos do mundo, mas que eles só surtem o efeito esperado se a conversa não envolver sentimento.
Aprendi que a única linguagem que fala mesmo ao coração, é a troca de olhares.
Aprendi a não me culpar por ser amada e não amar, é uma questão de tempo para que o sentimento acabe para os dois, mas irredutivelmente sempre acontece.
Aprendi que o tempo é o senhor de tudo, e que os segundos mais longos, são os segundos de saudade.
Aprendi que saudade é uma ferida aberta que não cicatriza, mas que ameniza quando uma outra ferida se abre.
Aprendi que o sentimento de verdadeiros amigos não é a amizade, mas sim o amor.
Aprendi que amizades passam, mas os verdadeiros amigos ficam, não importando pra onde você vá.
Aprendi que não são afinidades, estilos ou lugares que fazem a combinação perfeita de pessoas, e sim a necessidade em comum de companhia sincera.
Aprendi que se deve pensar muito bem antes de fazer os pedidos de fim de ano, eles podem direccionar os seus próximos 365 dias.
Aprendi que as coisas mudam na velocidade do vento, e que é inútil tentar prever meus próximos 10 anos, na verdade é inútil prever meu próximo dia.
Aprendi que doce não mata fome, mas que é um santo remédio pra quando a vida se mostra amarga de mais.
Aprendi que contagem de quilos, é uma maneira de medir quanto de amor próprio uma pessoa não tem, que a real beleza se encontra dentro de cada um.
Aprendi que se eu estiver de bem comigo mesma, isso transparece o tempo todo e que me torno imbatível quando acredito em meu potencial.
Aprendi que não importa quanto você selecione as pessoas com quem irá andar, mais cedo ou mais tarde você vai se pegar dizendo que uma delas não era o que você imaginava.
Aprendi que a família não é feita por laços de sangue, mas por laços de amor. E que é muito importante saber valorizar esses laços, vai chegar o dia em que eles serão sua melhor companhia ou talvez a única.
Aprendi que ter uma religião não é importante, mas que ter fé é fundamental.
Aprendi que não importa o que você faça por alguém, nem o quanto você se importe com ela. Um dia ela vai tomar atitudes e rumos contrários do seu e não vai existir nada que você possa fazer a respeito.
Aprendi que toda a mudança é válida, desde que você tenha a certeza de que pode voltar de onde saiu.
Aprendi que nem sempre grandes amores acontecem como em contos de fadas, mas que já é uma grande felicidade ter vivo um, mesmo que por pouco tempo.
Aprendi que falar de mais é o maior erro a ser cometido, nada é mais pesado e perpétuo do que palavras, e que não existe maneira de apagá-las depois de ditas.
Aprendi que escrever é a melhor maneira de expressar o que sinto, sem ferir alguém diretamente, ainda que essa seja a minha intenção vez que outra.
Aprendi que a água e o vento são minha maior fonte de energia na natureza. E por mais que pareça uma enorme bobagem, tenho encontrado nisso o que a muito tempo eu procurava. Aprendi o quanto é difícil esquecer alguém, mas que ser indiferente é o primeiro passo para o esquecimento.
Aprendi que você pode estar vivendo sua vida muito bem, sempre vai existir alguém que mexe tanto com você a ponde de bagunçar tudo.
Aprendi que tranqüilidade no meu caso, é sinônima de solidão. Preciso estar constantemente em um turbilhão de emoções para me sentir viva.
Aprendi a ser e querer ser sempre eu mesma, errando ou acertando, mas sempre aproveitando muito.
Aprendi a esquecer tudo o que aprendi no manual da mulher bem resolvida e decidi ser uma mulher feliz sem manual!
(Raíssa Mesquita)